Ensina-me a amar!...
Ensina-me os afectos,
que eu esqueci-os quase todos
durante a minha solidão.
Tornei-me
seco que nem deserto,
duro como pedra,
abrasivo qual lixa!
Impróprio ao toque.
Beijos são agora toques indecentes
e mentirosos,
Que quase me prometem a indecência
mas sempre se recusam à última.
Abraços não são mais que estrangulamentos
ao meu comodismo,
Apertos íntimos que me esmagam
a postura.
Ensina-me a amar,
que ainda é
tempo.
Oh! Parece que de mim falas.
ResponderEliminarGosto muito, muito. És muito humano.
Teve de cair a primeira folha de Outono para eu entender o que transmites... Profundo!
ResponderEliminar:) Então? Andas mal de amores?
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